A todos que por esse cantinho passar dedico um pouco de nossa história. Não são muitas pois o tempo e a distancias esta dificultando a pesquisa.

Do Paraná para Rondônia 1981

Meus irmãos foram na frente levando a mudança em um caminhão que antes diziam Pau de Arara: Lurdes, Rosa, Valdomiro, Augusto,Cleuza  e o marido Anicio e filhos Alexandra e Ivã.

Não foi este Pau de Arara, mas foi exatamente assim

BR 364 ainda não existia asfalto, demoramos sete dias para chegar à Rondônia. Passamos fome e cede e o pior sem poder tomar banho alguns dias pois na maior parte da viagem a estrada era totalmente deserta. verdadeiras trilhas de lama rasgando a floresta. Foram grande as dificuldades encontrada na viagem. 

Quando não era nosso ônibus atolado, era outro veiculo na nossa frente

impedindo a nossa passagem

Rodoviária de Cacoal RO 1981 

Cacoal foi a cidade onde algumas pessoas do ônibus tomaram destinos diferente. Nesta foto estávamos todos muito cansados, com fome e triste, pois era a despedida da viagem. Para alguns nunca mais iriam se ver novamente.

Maria Branco Gonzales e José Antonio dos Santos

Maria Blanco Gonzales casou-se em 1947 na cidade de Lavínia, com José Antonio dos Santos, passando a chamar-se Maria Branco dos Santos.
                   

Batizado de Gesuíno ( primeiro dos 13 filhos do  casal)

   Maria Branco
 (com a criança no colo)  e
José Antonio (de preto)

José Antonio dos Santos e Maria Branco dos Santos (casamento da filha caçula) 

Deraldo Antonio dos Santos e Ambrosina Maria de Jesus (Meus Bisavós paternos)

AVÓS PATERNOS
Deraldo Antonio dos Santos e Ambrosina Maria de Jesus

De Brumados Bahia para Fazenda Sant'ana Estação Aguapeí na cidade de Lavínia com os filhos: Antonio Santos, Gentil Antonio dos Santos, Maria Moura de Jesus, Ana Canuto, Arcena Moura de Jesus, Jesuína Moura de Jesus, Joana Moura de Jesus e José Antonio dos Santos (meu pai) Da fazenda Sant"ana foram para Araraquara linha Araraquarense Fazenda Califórnia. Obs: Essas informações são das leves lembranças de José Antonio dos Santos, nomes de cidades podem ter sido mudado com o passar dos anos.

BOM JESUS DOS MEIRA

Um pouco da história de  BOM JESUS DOS MEIRA

(povoado onde nasceu meus avós paternos)

Nos fins do século XVIII com a chegada de Francisco de Souza Meira o "fundador de Brumado" nas terras do Campo Seco, fundou uma Fazenda com o nome "Faz: do Campo Seco", mesmo assim teria que dispor resistência aos ataques traiçoeiros de Índios que também queria defender suas terras. Muitos Índios morreram. Lindas mulheres Índias foram capturadas. Com o decorrer dos anos e pelo esforço dos aventureiros que nessa luta já se empregava de corpo e alma nas explorações agrícola e pecuária, formando uma povoação que mais tarde ganhou o nome de Bom Jesus dos Meira. Foi erguida pela freguesia pela lei provincial N- 1091 de 19 de junho de 1.869. Em 11 de junho de 1.877 Bom Jesus dos Meira foi desmembrado de Caetité. Continuou com o mesmo nome por mais 54 anos. Em 8 de julho de 1931 o município passou a denominar-se Brumado, que causou revoltas aos Meirenses por tirar um nome histórico. (Fonte:http://www.enilsonmeira.com.)

JOSÉ ANTONIO DOS SANTOS

José Antonio dos Santos

Nasceu em 1923 na cidade de Bom Jesus dos Meira 

Estado da Bahia atual Brumados. Filho de:

Ambrosina Maria de Jesus e Deraldo Antonio dos Santos    

Pai cantando e tocando violão

 Ultimas imagens gravadas de meu pai em vida

Maria Branco Gonzales

Maria Blanco Gonzales nasceu Araçatuba-SP em 17/12/1930

Filha de: Jesus Blanco Lopes e Theodora Gonszales Abraran
Avós Paternos: Francisco Blanco Lopes e Maria Lopes Brasque
Avós Maternos: Gueno Gonçalez e Hilaria Abraran

A imigração Espanhola

Na década de 1880, chegaram os primeiros espanhóis no Brasil, sendo 75% com destino às fazendas de café em São Paulo. No final do século XIX, a grande maioria era de galegos, que se abrigaram nos principais centros urbanos brasileiros, sendo eles: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia. Imigraram em grande número para o Brasil até 1950, período em que entraram cerca de 700.000 espanhóis no país e eram principalmente oriundos da Galícia e Andaluzia.

No início do século 20 muitos espanhóis se dedicaram ao trabalho na indústria em São Paulo, onde grande parte dos operários eram espanhóis.

Os galegos na cidade e os andaluzes no campo

Nuestros Pueblos Nuestras Gentes

RAMON BLANCO SANCHES E JOSEFA JIMENES
(meus Tataravós)

Francisco Blanco Jimenez    e  Maria Lopes Rodrigues 

      (meus Bisavôs)

Francisco Blanco Jimenez Nasceu em 18/02/1867 natural de Andor cidade CerroM. Espanha.   E Maria Lopes Rodrigues  nasceu  05/03/1869 no pueblo de Sldeanueva

Filiação Ramon.Blanco Sanches

natural de Aldeanueva de S. Bartolomé Espanha. Provincia de Toledo  
Tiveram 6 filhos:

Higinio Blanco Lopes ..........11/01/1894 Natural de Aldeanueva de S. Bartolomé Espanha

Bernardina Blanco Lopes...20/05/1897 Natural de Aldeanueva de S. Bartolomé Espanha

Pedro Blanco Lopes.............18/01/1900 Natural de Aldeanueva de S. Bartolomé Espanha

Enrique Blanco Lopes..........15/07/1904 Natural de Aldeanueva de S. Bartolomé Espanha

Jesus Blanco Lopes..............26/03/1907 Natural de Aldeanueva de S. Bartolomé Espanha (meu avô)

Maria Blanco Lopes...Com 12 dias faleceu a bordo do vapor Italie na viagem para o Brasil.

                            Da Espanha para o Brasil (1912)

                  Esta é a nossa História

Francisco Blanco Jimenez

Embarcou com sua família para o Brasil no Porto de Gibraltar Espanha,  Vapor Italie, no dia 16/11/1912.

Desembarcaram no Porto de Santos SP.

Dando entrada na hospedaria no dia 25/11/1912 

Seguiram com destino a lavoura de café da  Fazenda de 

João Almeida Prado no Estado de São Paulo.

Fonte:http://www.museudaimigracao.org.br/acervodigital/upload/livros/pdfs/L07A_084.pdf

“Brava gente que cruzou os mares, de Gibraltar a Santos”

No México existe a crença de que cada pessoa morre três vezes... 

 A primeira no momento que suas funções vitais cessam.

 A segunda quando o seu corpo é sepultado. 

 A terceira acontece no futuro, quando o nome do falecido é pronunciado pela última vez. Aí então a pessoa realmente morre'. 

"Enquanto alguém manter o registro e lembrar de seus antepassados estes não estarão completamente mortos.